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Opinião de Leitura
Adeus, Princesa Adeus, Princesa

Autor: Correia, Clara

Leitor: António Manuel Venda

Opinião

   Adeus, Princesa saiu quase há duas décadas e teve recentemente a sequela que é de uso fazer nos filmes americanos. Com a saída da sequela, de título A Arma dos Juízes, com algumas personagens de Adeus, Princesa vinte anos mais velhas e a escrita nem sei quantos anos mais nova, aproveito para falar da história da jovem alentejana Mitó e de Helmut Schneider, um mecânico alemão da Base Aérea de Beja.
   Na aparente quietude da planície alentejana, acabam por acontecer coisas perversas. E Helmut, o mecânico, encontra a morte, que algumas pessoas acham bem merecida. É para desvendar esse crime que um jovem estagiário do jornalismo e um fotógrafo experiente, não só em termos de fotografia, viajam de Lisboa para o Alentejo. Ainda sopram os últimos ventos da reforma agrária, mas mais fortes do que esses são os do amor, que acabam por apanhar o jovem jornalista e uma tia da jovem Mitó, suspeita do crime. É este par que agora aparece em A Arma dos Juízes, infeliz, quando naqueles tempos do Alentejo prometia ao leitor que haveria de ser feliz para sempre. Mitó, bem pelo contrário, prometia apenas ficar perdida na vida, numa terra sem outros horizontes que não os da própria planície.
   Clara Pinto Correia nasceu em Lisboa em 1960. Licenciou-se em Biologia em 1984. Defendeu a tese de doutoramento no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar em 1992. Tem cerca de três dezenas de livros publicados (romances, contos, poesia, ensaios, divulgação científica e literatura infantil e juvenil). Assina na revista Visão a crónica A Deriva dos Continentes.

   [Texto retirado da página de António Manuel Venda, www.antoniomanuelvenda.com, Secção 'Crónicas - O Livro da Semana', 01.07.02-07.07.02]

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