Aquelas pessoas que dizem: «Eu cá sou muito sincero, aquilo que tenho a dizer digo, não tenho papas na língua, esteja cá o presidente ou o Zé da esquina eu digo o que tenho a dizer!» Isso não é sinceridade nenhuma. Se quiser, é uma cassete que debita sempre a mesma música, um gravador. (...) Só sou sincero se atendo à pessoa a quem me dirijo e se atendo ao grau de intimidade ou de conhecimento mútuo que existe entre mim e essa pessoa.
Xis (Público)
/ 20060311