Queiramos ou não, a vida transforma-nos. Corremos o risco de mudar para pior, se nos fechamos na rigidez das nossas convicções. Mudamos para melhor, quando aceitamos tentar compreender quem somos.
Quanto maior for a resistência à mudança, numa tentativa de manter o controlo sobre os acontecimentos da vida, maior será o embate e a tensão imensa causada pelo desgaste de lutar «contra a maré».
Mesmo que esteja descrito à exaustão o triste fenómeno da resistência à mudança, cada um de nós acredita que isso só concerne aos outros. Que os outros é que são comodistas, é que se assustam com o desconhecido e o novo, é que preferem o controlo patético dos seus pequenos mundos.
Por um lado adoramos o novo e somos sôfregos de tudo o que quebre a rotina e nos abra horizontes de possibilidades. Mas, por outro lado, agarramo-nos ao conhecido e resistimos ao que inaugura essas outras possibilidades como se traíssemos o passado, como se na adopção do novo desconstruíssemos a nossa periclitante identidade.
Toda a mudança nas sociedades contemporâneas gera sempre um coro de críticas. Não podemos esperar só aplausos. O mais gratificante não é receber aplausos, é ver resultados.
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