Aprecio muito o convívio, mas tive sempre aquilo a que Montaigne chamava uma sala no fundo da casa que nós somos. Tem diversas divisões, mas há uma que fechamos à chave e só deixamos entrar muito poucos. Aproxima-se muito do núcleo personalista, daquilo que é a nossa única pertença, aquilo que é verdadeiramente nosso.
Entrevista Jornal de Letras (2015)