(A poesia) é uma luta contra a treva e a imperfeição. É a tentativa de ordenar o caos, de nos salvarmos do caos, embora dele sempre alguma coisa fique, uma certa rouquidão que é a sua voz. E que também é uma energia que nos liga ao cosmos, que estabelece uma dialéctica com ele.
Entrevista ao JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, 25 de Junho a 1 de Julho de 1991