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Paul Éluard

França
14 Dez 1895 // 18 Nov 1952
Poeta

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7 Poemas



A Curva dos Teus Olhos (1)

A curva dos teus olhos dá a volta ao meu peito/ É uma dança de roda e de doçura./ Berço nocturno e auréola do tempo,/ Se já não sei tudo o que vivi/ É que os teus olhos não me viram sempre./ / Folhas...

A Morte o Amor a Vida (2)

Julguei que podia quebrar a profundeza a/ [imensidade/ Com o meu desgosto nu sem contacto sem eco/ Estendi-me na minha prisão de portas ...

Gritar (3)

Aqui a acção simplifica-se/ Derrubei a paisagem inexplicável da mentira/ Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes/ Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos/ Ponho-me a gritar/ Todos fala...
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O Amor é o Homem Inacabado (4)

Todas as árvores com todos os ramos com todas/ [as folhas/ A erva na base dos rochedos e as casas/ ...

Ó Meus Irmãos Contrários (5)

Ó meus irmãos contrários que guardais nas vossas/ [pupilas/ A noite infusa e o seu horror/ Onde vos deixei eu/ Com vossas pesadas mãos...

De Um e de Dois, de Todos (6)

Sou o espectador o actor e o autor/ Sou a mulher o marido e o filho/ E o primeiro amor e o derradeiro amor/ E o furtivo transeunte e o amor confundido/ / E de novo a mulher seu leito e seu vestido/ E...
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A de Sempre, Toda Ela (7)

Se eu vos disser: «tudo abandonei»/ É porque ela não é a do meu corpo,/ Eu nunca me gabei,/ Não é verdade/ E a bruma de fundo em que me movo/ Não sabe nunca se eu passei./ / O leque da sua boca, o re...


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