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Afonso Duarte

Portugal
1 Jan 1884 // 5 Mar 1958
Poeta

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15 Poemas

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Natal (11)

Turvou-se de penumbra o dia cedo;/ Nem o sol apertou no meu beiral!/ Que longas horas de Jesus! Natal.../ E o cepo a arder nas cinzas do brasedo.../ / E o lar da casa, os corações aos dobres,/ É um p...

In Extremis (12)

1/ / Só a criança conhece a Eternidade/ Que é inocência do desconhecido./ E o que me dá saudade/ É havê-la em mim perdido./ / Outra herança de tudo que não sou/ Podeis levá-la! Faça-se a vontade:/ Qu...

Paisagem Única (13)

Olhas-me tu: e nos teus olhos vejo/ Que eu sou apenas quem se vê: assim/ Tu tanto me entregaste ao teu desejo/ Que é nos teus olhos que eu me vejo a mim./ / Em ti, que bem meu corpo se acomoda!/ Ah! ...
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Inscrição (14)

Dos vastos horizontes me invocaram,/ Noutras formas artísticas imersos,/ Revoltos pensamentos que formaram/ Todo o amor e pureza dos meus versos./ / Melodias que os ventos orquestraram/ Foram verbo d...

Carta a um «Amor» (15)

Recordo, Margarida, as tardes quando/ Cata no Marão o Sol de Julho!/ Meu ranchinho de rolas rorolando,/ Vós éreis meu orgulho./ / O ar como um veludo, os ares tão macios,/ Ó tardes do jardim! à fonte...
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