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Edmundo Bettencourt

Portugal
7 Ago 1899 // 1973
Escritor

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6 Poemas



Aparição (1)

A mulher que por mim passou na rua, há pouco,/ foi uma coisa diáfana, gentil,/ cedo, a pairar/ na sombra dum jardim/ com flores, em baixo, ajoelhadas,/ ao senti-la na altura,/ e mandando-lhe o aroma ...

Noite Vazia (2)

Crescimento do silêncio a devorar as nuvens./ Voo incansável e monótono das aves brancas do cérebro./ Florida e ondulada suspensão da mágoa./ As ferocidades são ternuras desmaiando na estepe adivinha...

Ar Livre (3)

Enquanto os elefantes pela floresta galopavam/ no fumo do seu peso,/ perto, lá andava ela nua a cavalgar o antílope,/ com uma asa direita outra caída./ E a amazona seguia.../ e deixava a boca no sumo...
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Vigília (4)

No panorama de frio/ jazia cristalizado o voo dos gaviões./ / Ao seu encontro ia fremente/ o respirar da terra quente quase adormecida./ / Fluía um riso irónico das dentaduras alvas da neblina/ para ...

Poema de Amor (5)

A noite é cheia de vales e baías./ E do meu peito aberto um rio largo de sangue.../ Águas densas, de correntes lentas,/ serpentes mortas a arrastarem-se./ Águas?/ Águas negras, pastosas, alcatrão rol...

O Segredo e o Mistério (6)

Mistérios a pouco e pouco vão morrendo/ e extenuados de vigília os anjos/ são afinal a sussurrantes sibilinas vozes/ que desvendam adivinham segredos/ atrás de sentinelas/ cuja ferocidade é uma ironi...
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