A extrema pobreza conduz à apatia e não à revolta. (...) Um grupo bastante mais crítico em qualquer sociedade é constituído por aqueles que começaram a avançar para novas condições, mas de repente encontram o seu caminho bloqueado. Os seus desejos e ambições não são irrealizáveis nas circunstâncias em que se encontram, mas sentem-se frustrados. As coisas não avançam tão rapidamente como eles desejariam, ou não avançam de todo, devido a determinadas condições que eles não controlam. As oportunidades existem, mas não podem ser agarradas ou concretizadas.
Público
/ 20051022