A realidade virtual, do info-espectáculo, agiganta os anões do conhecimento. Da mundivisão. Graças a Deus, o Mundo real é bem distinto e muito mais do que o túnel predatório-latrinante, umbiguista, cada vez mais configurado nos alinhamentos dos nossos media e que, por via destes, vai embaciando o discernimento em vez de o municiar e estimular.

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A vida às vezes vive-se (...) às arrecuas, como o caranguejo. E, como este, é só uma questão de perspectiva. Tudo é relativo. Andar no sentido oposto às biqueiras da vida, não tem de ser forçosamente recuar. O prà frente é onde estiver a nossa luz. Ou onde a conseguirmos ver. Com ou sem fósforos.

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Ninguém sabe – ou se parece preocupar – que tipo de sociedade ou de Homem cada um defende ou propõe defender no país, porque num Mundo sem projecto, que interessa o essencial? Num mundo de «sound-bites» televisivos, o que interessa a coerência e os valores humanos, se isso não faz notícia?

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