Nas democracias contemporâneas a distância entre eleitos e eleitores parece ter-se tornado regra. O controlo do desempenho dos políticos parece agora obedecer a cânones puramente instrumentais, mais próximos do calendário dos ciclos políticos e, por isso mesmo, mais afastados dos princípios que sustêm uma democracia robusta. Ironicamente, os políticos em geral e as estruturas partidárias em particular parecem ser dos menos interessados no problema.
Jornal de Notícias
/ 20060110