A rápida erosão da privacidade é uma das consequências mais evidentes do ascenso da demagogia, da massificação das sociedades contemporâneas no consumo de bens culturais, da utilização perversa de novas tecnologias para disseminar boatos e calúnias, controlar, espiar e «revelar», culminando tudo isto numa vida pública dominada pelo espectáculo e pelo sentimento, corroendo a democracia por dentro.
Público / 20071103