Quando vou a um café em Lisboa e o empregado me trata mal, sinto-me culpado. A culpa é minha, fui eu que não o eduquei suficientemente bem. Se é um francês que me trata mal, não sinto culpa nenhuma. Lisboa é o sítio da minha culpa. Onde os passeios estão sujos, do cocó dos cães, sinto-me sempre culpado.
DNa (DN) / 20040827