Em Portugal há a compulsão de gastar e o medo de investir, de ousar ser rico. Sob o manto diáfano da legislação pretensamente igualitária, o que se visa é castigar e denegrir a riqueza. Se esta não for fomentada, nada haverá para distribuir pelos que nada têm.

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O actual sistema partidário está, progressiva e sistematicamente, a liquidar a noção de cidadania, não permitindo a emergência de pessoas que, podendo ser úteis ao País, o não são, porque não fazem nem querem fazer parte dos aparelhos políticos.

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O mundo é, na actualidade, comandado pela ideologia do presente e da evidência, que parece tornar obsoletas não só as lições do passado, como o desejo, a vontade, de imaginar o futuro.

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Vivemos rodeados de objectos sofisticados, que invadem a nossa existência e parecem dar-lhe um sentido. Enchem-nos as casas, permitem-nos comunicar com a terra inteira sem que tenhamos de nos deslocar, habituam-nos a um «cocooning» tecnológico que nos abriga do passado e do futuro, como se só o presente existisse.

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Mostra a experiência que os casos de adultério se passam, com frequência, entre amigos. E nem sempre se ficam a dever à falta de qualidades morais ou materiais do pretendente. Muitas vezes devem-se, apenas, ao facto de que cair em graça vale bastante mais do que ser engraçado...

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Existem pessoas que cumprem o seu destino ajudando os outros a realizarem o seu

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O prazo de validade dos cidadãos mais velhos tornou-se, nas sociedades ocidentais, cada vez mais curto, transformando a idade num factor essencial de avaliação curricular. Ao contrário de algumas sociedades orientais, nas quais os veteranos, embora possam ter abandonado, já, as funções executivas, continuam a transmitir o seu saber noutro tipo de cargos onde a experiência representa um factor de mais-valia

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Há uma altura na vida em que só nos podemos dar ao luxo de perder tempo se com essa perda ganharmos alguma coisa

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Não luto comigo. Se me torna feliz, aprendi a não lutar. Se me dá prazer, nem pergunto porquê. Deixo andar. Não faço da congruência um valor absoluto. Não me aflige nada gostar do preto e daqui a um ano descobrir que o cinzento é melhor. Só não muda quem é burro. A vida é isso, mudança. Se chegar à minha idade a pensar rigorosamente o que pensava aos 20, há alguma coisa errada. Ou então não viveu. A coerência é um valor, mas muito mais importante é a busca da felicidade

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