As campanhas eleitorais não evidenciam propriamente os momentos mais elevados da actividade política, sendo por regra e definição espaços de propaganda, de exaltação partidária, de exageros verbais, de incontinência retórica. Em 30 anos de democracia, já é tempo de não sermos ingénuos ao ponto de acreditar que as campanhas eleitorais proporcionam circunstâncias sublimes para o debate das grandes questões. É normalmente ao contrário
Público
/ 20040603