Quase tudo no amor é ridículo, desajustado, incongruente: o amor é um lugar fora da cidade e dos seus sacramentos, a milhas da razão, estranho à cultura, arredado da educação, a contas com a justiça - nunca há justiça no amor e, misteriosamente, os envolvidos acreditam que ela acontecerá e suplicam todos os dias pela impossível clemência.
Diário de Notícias
/ 20061215