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Paulo Cunha e Silva

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12 Citações

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O Natal altera a nossa escala de valores. Não a invertendo, mas antes colocando-a num nível bizarro de organização. Como se as nossas gavetas afectivas tivessem sido assaltadas e esteja agora tudo fora do sítio.

Diário de Notícias / 20051224
O problema do boato, da calúnia e da intriga é que se constituem como uma economia paralela à economia da verdade. Diminuem o pib e aumentam o défice. São forças de bloqueio à produção de riqueza e ao aumento da coesão social.

Diário de Notícias / 20050129
Esse esforço de comunicar tem sempre uma dimensão paradoxal: como acreditar na sinceridade de quem está sempre tão preocupado com a sinceridade.

Diário de Notícias / 20041121
Temos essa angústia nacional de gostarmos de homens sem sono. Mas os homens sem sono são também homens sem sonho.

Diário de Notícias / 20041024
A arte faz de vida como a ficção faz de realidade.

Diário de Notícias / 20040829
Não existe diplomacia económica sem existir diplomacia cultural. Só se investe num país que tem imagem, que tem imagens, que tem imaginário. Ninguém investe no que não conhece, no que não existe. E os melhores fabricantes de imagem, de imagens, ou melhor, de imaginários são os artistas. São eles, no contexto da globalização e da virtualização os construtores da identidade fluída de um país

Diário de Notícias / 20040125
A cultura é a forma do pensamento. É um pensamento que, depois de cumprir a sua infinita deriva a uma velocidade maior que a velocidade da luz, encontrou um lugar de acolhimento. É uma ideia que, na cabeça de um artista (num sentido tão lato que quer dizer também cientista), se transformou em arte

Diário de Notícias / 20031221
A comédia é uma subvida. As vidas felizes, nunca estão próximas da comédia. São, sim, uma versão resplandecente da tragédia. A felicidade absoluta é sempre trágica. É sempre um excesso que transporta dentro de si uma irrazoabilidade.

Diário de Notícias / 20031123
A cultura é uma política da(s) identidade(s). E uma política externa só ganha sentido quando for uma política da identidade diversa, ou seja, da alteridade. Os Estados só se reconhecem na alteridade, nas flutuações em torno da identidade

Diário de Notícias / 20031012
É impressionante a facilidade com que pequenos problemas nos desorganizam totalmente. Nos paralisam. Nos impedem de pensar no fundamental. Esses problemas instalam-se dentro de nós e ocupam-nos. Pura e simplesmente. Uma ocupação selvagem. E quantas vezes, depois de instalados, se entranham acabando por se confundir com a nossa natureza e provocando-nos uma paralisia cognitiva, mas também motora. Deixamos de ter capacidade para hierarquizar o mundo nas suas múltiplas apresentações e não conseguimos agir, dar um passo. Já não digo em frente. Mas para o lado

Diário de Notícias / 20030921
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