Não se mudam, provavelmente em menos de uma geração, os hábitos de trabalho, a falta de pontualidade, as baixas qualificações da população activa e a dependência crónica do Estado dos nossos empresários. Não se altera, provavelmente em menos de uma geração, uma cultura generalizada de evasão fiscal, nem se destrói uma teia de pequenos poderes na administração pública que bloqueiam e criam vícios intransponíveis no curso da vida económica.
(...) não basta, em matéria de produtividade, saber o que o Governo pode fazer pelo país, mas, sobretudo, o que o país pode fazer por si próprio
Diário Económico
/ 20030917