Numa era em que a mobilidade do trabalho é um imperativo, quando até no Japão está a desaparecer o emprego permanente, tem algo de insólito defender empregos vitalícios na função pública. (...) O verdadeiro problema é outro. Faltam é pessoas preparadas para tarefas mais exigentes. Para as contratar, sem a contrapartida do emprego vitalício, o Estado terá de lhes pagar bem, pelo menos tanto como pagam as empresas. Ora isso não irá acontecer. É o que já se passa, por exemplo, nos hospitais-empresas, afastando os melhores. Aí é que está o problema
Diário de Notícias
/ 20030929