A dependência da «imagem» tornou-se quase doentia neste pequeno país, em que muitos apostam os seus recursos para que a «criação» de acontecimentos suplante a criatividade no trabalho. E enquanto caem e não caem máscaras de vendedores de ilusões, lá vamos empobrecendo.
Ao Governo compete garantir a operacionalidade dos serviços do Estado. Os serviços estão obrigados a cumprirem determinada função - seja ela de fiscalização, segurança ou outra - e a falta de dinheiro não pode ser argumento em defesa da incúria. Se o Governo aceitou e aprovou um financiamento é obrigado a respeitá-lo; se o responsável de um organismo público não soube gerir o orçamento que lhe foi atribuído, há que demiti-lo; se o serviço está obsoleto e não serve para nada há que fechá-lo. É inaceitável continuar a argumentar em defesa da responsabilidade de cumprir o défice do Estado e isso servir para criar um clima de irresponsabilidade em tudo o mais
Há que acabar com a moda de muitos ministros e institutos anunciarem como dever cumprido a poupança de muitos euros; não estão lá para poupar, mas sim para gastar bem e atingirem os objectivos da sua missão. É essa a função do Estado
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