A complexidade da vida moderna significa que ninguém é dono da sua própria vida. A nossa vida pertence ao Estado, à empresa, ao partido, a inúmeras famílias e organizações por onde a nossa individualidade se distribui. O homem moderno sofre fatalmente de personalidade múltipla. Eleitor, militante, trabalhador, contribuinte, membro disto e daquilo, a sua natureza profunda consiste em representar vários papéis sociais e em ir cumprindo o que lhe pedem.
Diário de Notícias
/ 20081030