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Vicente Jorge Silva

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13 Citações

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Um dos custos do unanimismo é a erosão da democracia. A democracia não é unanimista.

Diário de Notícias / 20061115
No sorriso de uma pessoa que sabe que está a mentir há certos grupos de músculos do rosto que não são activados. Só ganham vida com a expressão de um sentimento verdadeiro. O sorriso de um mentiroso é defeituoso, insuficiente. (...) A primeira e melhor medida inconsciente de um mentiroso compulsivo é convencer-se de que é sincero. E, quando é sincero, toda a fraude desaparece.

Diário de Notícias / 20060830

Fim

Os fins não justificam os meios, mas os meios acabam, quase sempre, por triunfar sobre os fins.

Diário de Notícias / 20050805
Se o segredo é a alma do negócio, o negócio tem de estar à altura do segredo.

Diário de Notícias / 20050227
O excesso de formalismo favorece o ruído e as mensagens em código, não a transparência.

Diário de Notícias / 20041203
Responsabilidade sem liberdade é uma ficção querida das ditaduras

Diário Económico / 20040119
Sabe-se como começa a censura mas não sabemos como acaba

Diário Económico / 20040119
A liberdade é o bem mais inestimável da democracia, mas também o mais vulnerável e o mais frágil - porque é aquele que não tem preço. Baseia-se em valores e convicções radicais, não em meros códigos de convivência social ou conveniência institucional

Diário Económico / 20040119
A banalização formal da democracia apagou-lhe o fulgor da paixão e da consciência cívica, quando ela precisa de ser vivida como uma conquista e um bem inestimáveis e pelos quais temos de lutar em permanência. Basta olharmos à nossa volta e verificarmos o que se passa nalgumas áreas cruciais da sociedade portuguesa – desde a Justiça aos media, passando pelo universo político ou pela forma como se exprimem as expectativas dos cidadãos – para constatarmos uma perversão das referências democráticas que inspiraram o 25 de Abril. Não somos decerto ameaçados pelo regresso a um salazarismo definitivamente defunto. Mas podemos pôr em risco, com a nossa indiferença e o nosso relativismo moral, os alicerces dos direitos, liberdades e garantias que a nossa Constituição prescreve. Durante o salazarismo as coisas eram basicamente a preto e branco; hoje tendem a tornar-se cinzentas e brumosas. Antes sabíamos o que não queríamos; hoje arriscamo-nos a não saber o que queremos – e acabarmos perdidos no nevoeiro

Diário Económico / 20031003
O Estado de direito democrático é afrontado pelo arbítrio judicial, enquanto assistimos a uma concentração asfixiante dos media e à sua tabloidização agressiva e quase generalizada que se repercute nos comportamentos sociais. No fundo do plano inclinado da depressão económica abre-se o fosso da impotência política e da falta de alternativas e horizontes: é o caminho para o salve-se quem puder e para as derivas populistas da frustração e do ressentimento. (...) Aproximamo-nos de uma era de vazio, indiferença e adulteração de valores que envenena as redes de convivência cívica e a simples percepção do que é justo e do que não o é

Diário Económico / 20031003
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