O exagero de notícias, comentários, opiniões, análises e ficções tem de gerar desorientação, engano, dúvida, enfado. (...) Na impossibilidade de captar, e ainda menos digerir, a miríade de dados, as pessoas confiam cada vez mais em interpretações, resenhas, colectâneas, sinopses, directórios. Isto concede enorme poder a quem controla tais referências, do telejornal ao motor electrónico de busca. Quem dirige a opinião pública governa a era da informação.
Diário de Notícias
/ 20070827