O que nos salva quotidianamente costuma ser leve e insensato. O que nos salva do tédio costuma ser o riso; o que nos tira da dor costuma ser o amor; o que nos ajuda a significar gestos impossíveis, decisões absurdas, escolhas difíceis, costuma ser uma ou outra circunstância fortuita que, que, porque aconteceu e se nos ofereceu, irrecusável, compôs o ramalhete de sentidos necessários.
Notícias Magazine (DN)
/ 20050731