Uma imagem qualquer, qualquer imagem, é sempre especular. Seja do que for: uma pessoa, um local, um grupo alargado, um fenómeno, a imagem que conseguimos reter não é, nem é para ser, a coisa em si mas, apenas, uma representação. É, aliás, por isso que experimentamos tantas desilusões quando temos a possibilidade de nos aproximar do original e perceber o pouco que tem a ver com a imagem que foi debitada ou que captámos.
Notícias Magazine (DN)
/ 20070520