O Homem vive da Esperança, mas precisamente assim: é constitutivamente esperante, de tal modo que, depois de realizar o que esperava, faz a experiência de que ainda não é o que esperava. Por isso, parte para outra realização, e outra, e outra, e outra..., na esperança de que se realize adequada e definitivamente o que verdadeiramente espera. É neste contexto que se pode dizer com verdade que a constituição do Homem tem uma estrutura de infinitização, isto é, de abertura ao Infinito. Nesta abertura, radica a religiosidade, a religião e as religiões.
Diário de Notícias
/ 20061231