Se é verdade que as sociedades modernas promovem a emergência do carisma pessoal, valorizando as atracções irracionais, é mais do que nunca necessário desenvolver uma consciência de distância que nos permita avaliar friamente o que se encontra por detrás das energias magnéticas que vão proliferando. E estas são demasiadas vezes voláteis, não têm nenhum propósito nobre e não correspondem a nenhuma profundidade espiritual. Não passam, portanto, de «explosões» inúteis ao serviço de egos narcísicos, sem fulgor nem criatividade.
Xis (Público)
/ 20051217