O que fazemos com o tempo, como se sabe, é apenas o que podemos e o que somos capazes. Daí resulta que a temporalidade seja, não uma unidade de medida como os mais incautos tendem logo a crer, mas uma complexa miscelânia de imagens, sensações, memórias, esquemas associativos e tudo o mais de que a mente humana dispõe, para fazer de nós este magnificente e espantoso produto da evolução.
Notícias Magazine (DN)
/ 20060212