A melhor motivação para defender a tolerância e rejeitar o dogmatismo é a convicção de que somos falíveis e portanto podemos estar errados quando pensamos seja o que for.
Os limites da tolerância são a própria intolerância (dos outros) e a democracia não pode ser conivente e albergar aqueles que se servem das suas regras para pôr em causa as suas bases.
A intolerância atinge profundamente a qualidade das nossas relações. Contrariar este comportamento, promover a convivência pacífica fundada na confiança e na compaixão é, porventura, o grande desafio que a humanidade enfrenta.
A cultura da tolerância deve prever o controlo e a eventual rejeição dos militantemente intolerantes, que se disponham ao uso de meios destruidores para impor os seus pontos de vista. Ou seja, a submissão dos tolerantes deverá ser racionalmente evitada, sob pena de frutificação de novas formas de intolerância.
Olhamos a tolerância, não como uma virtude, mas como um ensaio de aguentar a frustração. Toleramos o que não somos capazes de apreciar, porque não sabemos lidar com o que não percebemos.
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