Escrever numa língua o que foi escrito noutra língua não permite que se adulterem ideias, conceitos e emoções do texto original, nem o modo de expressão do autor, o seu estilo, a sua marca de marca, tudo aquilo que lhe confere identidade própria. (...) Para Renato Xavier as palavras pesam-se como diamantes. Nelas não há o mais, nem o menos. Há o preciso, o exacto. Mas consegue descobrir e aprofundar o fluído magnético que, em cada palavra, por vezes em cada sílaba, transmite ou sugere as pulsões de angústia do mundo interior e a diversidade de matizes para a representação da paisagem
Renato Xavier é um diplomata brasileiro de carreira que conciliou o exercício de funções profissionais com o interesse, a paixão e o culto da literatura
Diário de Notícias
/ 20030918