O ódio ao luxo, seja dito de passagem, não seria ódio inteligente, porque traria consigo a decadência das artes. Todavia, entre os ministros da igreja, o luxo, a não ser em casos de representação ou ocasião de cerimónias não deve ter cabimento, porque parece revelar hábitos na realidade pouco caritativos. Um sacerdote opulento é um contracenso. O dever do padre é velar junto dos pobres.
António Almeida, Lisboa