Na nossa sociedade, que se entende por permissiva, não há afinal homens exemplares. Há só leis que substituem o exemplo; há só alÃneas morais que estão em vez dos actos reais e da sua humanidade.
Os maiores revolucionários foram conservadores em coisas de arte, e os maiores artistas foram quietistas em assuntos polÃticos. Entende-se por isto que no revolucionário há uma nostalgia do consumado, e no artista há um cepticismo da realização.