Alberto Caeiro
(Heterónimo de Fernando Pessoa)
Portugal
n. 16 Abr 1889
Poeta
n. 16 Abr 1889
Poeta
58 Citações
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Pobres das flores nos canteiros dos jardins regulares.
Parecem ter medo da polÃcia...
Parecem ter medo da polÃcia...
Paz a todas as cousas pré-humanas, mesmo no homem.
O que não tem limites não existe. Existir é haver outra coisa qualquer, e portanto cada coisa ser limitada.
Toda a coisa que vemos, devemos vê-la sempre pela primeira vez, porque realmente é a primeira vez que a vemos.
Passo e fico, como o Universo.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Se ninguém condecora o sol por dar luz
Para que condecora quem é herói?
Para que condecora quem é herói?
Ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.
É a minha maneira de estar sozinho.
Diferente de tudo, como tudo.
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura.
E não do tamanho da minha altura.
