Fernando Pessoa

Portugal
13 Jun 1888 // 30 Nov 1935
Poeta

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Que sou hoje, vivendo hoje, senão a renegação do que fui ontem, de quem fui ontem?

Livro do Desassossego
Hoje sei-me o deserto onde Deus teve
Outrora a sua capital de olvido...
Ainda que em torno de nós rua o que fingimos que somos, porque coexistimos, devemos ficar impávidos - não porque sejamos justos mas porque somos nós, e sermos nós é nada ter que ver com essas coisas externas que ruem, ainda que ruam sobre o que para elas somos.

Livro do Desassossego
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Sou a cena nua onde passam vários actores representando várias peças.

Livro do Desassossego
Ser um é cadeia.
Ser eu, é não ser.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
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Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única central realidade que não está em nenhum e está em todos.
Cada um de nós é vários, é muitos, é uma prolixidade de si mesmos.

Livro do Desassossego
É claro que o português, com a sua tendência para ser tudo, forçosamente havia de ser nada de todas as maneiras possíveis.
Uma opinião é uma grosseria, mesmo quando não é sincera.

Livro do Desassossego
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