Os infinitos do amor

por: José Luís Nunes Martins
Portugal
n. 14 Mar 1971
Filósofo
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64 Citações

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O orgulho vê a humildade como uma humilhação.
A reputação, as vénias e as vaias são sempre realidades passageiras, o mundo dá-as e tira-as, numa lógica infantil que não é senão um jogo de humores superficiais, momentâneos e sem qualquer fundamento profundo.
Quem espera o reconhecimento da multidão vive num plano onde nada é o que parece, nem mesmo a admiração. Para a multidão, hoje, as aparências valem muito mais do que a verdade.
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Sentir o hoje. Esquecer o ontem, mas assumi-lo. Não sonhar com o amanhã, mas construir o melhor amanhã de que formos capazes.
Qualquer vida se torna absurda quando quem a devia governar se deixa levar pela estagnação dos mesmos hábitos.
Ser virtuoso é fazer aquilo que, sendo possível, a muitos parece impossível. Na verdade, será sempre mais fácil do que parece. A dificuldade está em mantermos a mesma atitude face às mais diversas formas que o mundo encontra de nos inquietar e desviar do nosso melhor caminho.
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A prática de uma qualquer virtude supõe a realização de uma grande quantidade de atos no mesmo sentido. Não há heróis de um gesto só. Ninguém chega a ser bom de um momento para o outro.
As sensações não são emoções. Pouco do que nos chega através dos sentidos nos enche o coração. O prazer não é a felicidade.
A saudade é um bem pelo qual se sofre. Uma saudade que se extingue é sinal de um amor que não existiu. Os amores que acabam nunca são verdadeiros...
A verdadeira riqueza não resulta dos bens que tenho, mas antes do bem que faço. A liberdade mais profunda é passar do apego ao desprendimento.
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