A gente não escolhe o próprio assunto. Eis o que o público e os crÃticos não entendem. O segredo das obras-primas está nisso, na concordância do assunto com o temperamento do autor.
Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoÃsmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.
Os homens entendem-se pelas palavras, e eu gosto de quem não está a fazer uma grande mastigada de palavras bonitas para dizer o que se diz em duas palavras. (...) Eu gosto da franqueza, e a gente muitas vezes perde por falar de mais e falar de menos.