Os moralistas que louvam o trabalho fazem-me pensar nos palermas que foram ludibriados numa barraca de feira e que tentam fazer os outros entrarem ali de qualquer maneira.
Acreditamos poder contar as nossas vidas de maneira mais ou menos razoável e cabal e, quando começamos, damo-nos conta de que estão povoadas de zonas de sombra.