Se eu esperar compreender para aceitar as coisas – nunca o ato de entrega se fará. Tenho que dar o mergulho de uma só vez, mergulho que abrange a compreensão e sobretudo a incompreensão. E quem sou eu para ousar pensar? Devo é entregar-me. Como se faz? Sei porém que só andando é que se sabe andar e – milagre – se anda.
Pera quem as conchinhas ruivas cavo / Na praia, os brancos búzios apanhando? / Pera quem, de mergulho no mar bravo, / Os ramos de coral venho arrancando?
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