O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.
Sou solitário por natureza. No nosso tempo, onde a promiscuidade começa na famÃlia, apenas a solidão nos permite ser semelhante ao pássaro de S. João da Cruz: nos cimos cantar sem alvoroço, virado para onde sopra o espÃrito da terra.
Procuro renascer todos os dias. Não concordo em morrer vivo. Sou um rebelde de paletó e gravata, grão que teima em não virar massa, pássaro que persiste no canto dentro da gaiola dos horários.