É preciso afugentar com Ãmpeto esse medo do Inferno / que perturba profundamente a vida do homem, / estendendo sobre tudo a lúgubre sombra de morte / e não deixando existir nenhuma alegria serena e inteira.
Assim como as crianças, que no escuro tremem de medo e temem tudo, / nós, na claridade, à s vezes temos receio de certas coisas / que não são mais terrÃveis do que aquelas que as crianças temem / no escuro e pensam que acontecerão a elas.
Nenhuma desgraça pode atingir aquele que deixou de ser; em nada ele difere do que seria se jamais tivesse nascido, pois a sua vida mortal foi-lhe arrebatada por uma morte imortal.