Vós que viveis e sempre atribuÃs tudo o que ocorre na terra / aos movimentos celestes, como se tal movimento imprimisse / em todas as coisas uma necessidade, // Se assim fosse, em vós seria destruÃdo / o livre-arbÃtrio, e não seria justo que o homem tivesse / por bem a alegria e por mal a dor.
Se o que devia ser destruÃdo no paraÃso fosse passÃvel de destruição, então isso não era decisivo; mas se era indestrutÃvel, então vivemos numa falsa crença.
Para evitar um equÃvoco verbal: o que deve ser activamente destruÃdo precisa antes ter sido sustentado com firmeza total; o que desmorona desmorona, mas não pode ser destruÃdo.