Alexandre O'Neill

Portugal
19 Dez 1924 // 21 Ago 1986
Poeta

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15 Poemas

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Mesa dos Sonhos (11)

Ao lado do homem vou crescendo/ / Defendo-me da morte quando dou/ Meu corpo ao seu desejo violento/ E lhe devoro o corpo lentamente/ / Mesa dos sonhos no meu corpo vivem/ Todas as formas e começam/ ...

Toma lá Cinco! (12)

Encolhes os ombros, mas o tempo passa.../ Ai, afinal, rapaz, o tempo passa!/ / Um dente que estava são e agora não,/ Um cabelo que ainda ontem preto era,/ Dentro do peito um outro, sempre mais velh...

E de Novo, Lisboa... (13)

E de novo, Lisboa, te remancho,/ numa deriva de quem tudo olha/ de viés: esvaído, o boi no gancho,/ ou o outro vermelho que te molha./ / Sangue na serradura ou na calçada,/ que mais faz se é de h...
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Auto-Retrato (14)

O'Neill (Alexandre), moreno português,/ cabelo asa de corvo; da angústia da cara,/ nariguete que sobrepuja de través/ a ferida desdenhosa e não cicatrizada./ Se a visagem de tal sujeito é o que ...

A Morte, esse Lugar-Comum (15)

É trivial a morte e há muito se sabe/ fazer - e muito a tempo! - o trivial./ Se não fui eu quem veio no jornal,/ foi uma tosse a menos na cidade.../ / A caminho do verme, uma beldade/ — não dir...
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