António Botto

Portugal
17 Ago 1897 // 16 Mar 1959
Poeta

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16 Poemas

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Ouve, Meu Anjo (11)

Ouve, meu anjo:/ Se eu beijásse a tua pél?/ Se eu beijásse a tua boca/ Onde a saliva é um mél?.../ / Quiz afastar-se mostrando/ Um sorriso desdenhoso;/ Mas ai!/ - A carne do assassino/ É como a...

Tu Mandaste-me Dizer (12)

Tu mandaste-me dizer/ Que tornavas novamente/ Quando viesse a tardinha;/ E eu, para mais te prender,/ - N'esse dia.../ / Pintei de negro os meus olhos/ E de rôxo a minha boca./ As rosas eram aos mó...

Foi n'uma Tarde de Julho (13)

Foi n'uma tarde de Julho./ Conversávamos a mêdo,/ - Receios de trahir/ Um tristissimo segrêdo./ / Sim, duvidávamos ambos:/ Elle não sabia bem/ Que o amava loucamente/ Como nunca amei ninguem./ E...
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Andáva a Lua nos Céus (14)

Andáva a lua nos céus/ Com o seu bando de estrellas./ / Na minha alcova,/ Ardiam vellas,/ Em candelabros de bronze./ / Pelo chão, em desalinho,/ Os velludos pareciam/ Ondas de sangue e ondas de vi...

Por uma Noite de Outomno (15)

Por uma noite de outomno/ Lá n'essa nave sombría,/ Hei-de contigo deitar-me,/ Mulher branca e muda e fria!/ / Hei-de possuir na morte/ O teu corpo de marfim,/ Mulher que nunca me olhaste,/ Que nunc...

A Vossa Carta Commove (16)

A vossa carta commove,/ Mas, não vos posso acompanhar./ Deixae-me viver em penas;/ - Vou soffrendo e vou sorrindo,/ O meu destino é chorar!/ / Sim, é certo; - quem eu amo/ Zomba e ri do meu amôr....
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