João de Deus

Portugal
8 Mar 1830 // 11 Jan 1896
Poeta/Pedagogo

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38 Poemas

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N'um Album (31)

É esta vida um mar; e n'este mar/ Qual é o astro que nos alumia?/ Que norte, estrella ou bussola nos guia?/ Um olhar de mulher! um terno olhar!/ / João de Deus, in 'Ramo de Flores'...

Lamento (32)

Senhor! Senhor! que um ai nunca me ouviste/ Na minha dôr!/ Ai vida, vida minha, como és triste!.../ Senhor! Senhor!/ / Quando eu nasci, o sol cobriu o rosto/ Mal que e...

Desânimo (33)

Que mimos me confortam?/ Que doce luz me acena?/ Eu tenho muita pena/ De ter nascido até!/ / Quizera antes ao pé/ D'uma arvore frondosa/ Ter já em cima a lousa/ E descançar emfim!/ / Alli, nem tu...
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11 de Maio (34)

Se eu fosse nuvem tinha immensa magoa/ Não te servindo d'azas maternaes/ Que te podessem abrigar da agoa/ Que chovesse das mais!/ / E sendo eu onda, tinha magoa summa/ Não te podendo a ti, mul...

Adeus (35)

A ti, que em astros desenhei nos céos,/ A ti, que em nuvens desenhei nos ares,/ A ti, que em ondas desenhei nos mares,/ A ti, bom anjo! o derradeiro adeus!/ / Parto! Se um dia (que é possivel flôr...

Enlevo (36)

Não brilha o sol,/ Nem póde a lua/ Brilhar na sua/ Presença d'ella!../ Nenhuma estrella/ Brilha deante/ Da minha amante,/ Da minha amada!/ / A madrugada/ Quanto não perde!/ O campo verde/ Quanto ...
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Sêde de Amor (37)

I/ / Vi-te uma vez e (novo/ Extranho caso foi!)/ Por entre tanto povo.../ Tanta mulher... Suppõe/ / Que mãe estremecida/ Via o seu filho andar/ Sobre muralha erguida,/ Onde o fizesse ir dar/ / Aque...

Dúvida (38)

Amas-me a mim? Perdoa,/ É impossível! Não,/ Não há quem se condoa/ Da minha solidão./ / Como podia eu, triste,/ Ah! inspirar-te amor/ Um dia que me viste,/ Se é que me viste... flor!/ / Tu, be...
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