Mãe, eu estou tão cansado e sinto nos ossos/ o chamamento da água, o chamamento sibilino/ que se confunde com o ranger das portas das casas/ onde jamais voltarei: venha veloz o sono capaz/ de me r...
Os filhos são figuras estremecidas/ e, quando dormem, a felicidade/ cerra-lhes as pálpebras, toca-lhes/ os lábios, ama-os sobre as camas./ É por mim que chamam quando temem/ o eclipse e o tempora...
Eu morro dia a dia, sabendo-o, sentindo-o,/ com a morte do amor em mim./ Esvaiu-se, ensandeceu, partiu,/ espécie de sol sepultado por mãos ímpias,/ numa cratera de lua, algures,/ ou na tristeza de...
Mãe, onde foi que deixaste a outra metade,/ a que anunciava o sol na turvação das noites,/ a que iluminava a sombra no cerimonial das mãos?/ Em que côncavo de rochas buscava abrigo/ essa outra m...
A pequena mão desenha a árvore/ onde uma estrela se aninha para dormir. / Que dia será o de amanhã/ no meio dos escombros onde o eco da súplica/ enlouquece os cães famintos? / Quadro trágico p...
Que voz é esta? De onde vem? / Que fantasmas antigos desperta / quando tudo o mais parece / ferido pela imobilidade de um sono de pedra?/ / Corres agora atrás das vozes/ acantonadas nas arcas de De...
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