Manuel Maria Barbosa du Bocage

Portugal
15 Set 1765 // 21 Dez 1805
Poeta

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36 Poemas

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O Redentor Chorando (31)

Se considero o triste abatimento/ Em que me faz jazer minha desgraça,/ A desesperação me despedaça,/ No mesmo instante, o frágil sofrimento./ / Mas súbito me diz o pensamento,/ Para aplacar-me ...

Fiei-me nos Sorrisos da Ventura (32)

Fiei-me nos sorrisos da ventura,/ Em mimos feminis, como fui louco! / Vi raiar o prazer; porém tão pouco / Momentâneo relâmpago não dura: / / No meio agora desta selva escura, / Dentro deste pen...

Eu Deliro, Gertrúria, eu Desespero (33)

Eu deliro, Gertrúria, eu desespero/ No inferno de suspeitas e temores./ Eu da morte as angústias e os horrores/ Por mil vezes sem morrer tolero./ / Pelo Céu, por teus olhos te assevero/ Que ferve ...
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Ó Trevas, que Enlutais a Natureza (34)

Ó trevas, que enlutais a Natureza,/ Longos ciprestes desta selva anosa,/ Mochos de voz sinistra e lamentosa,/ Que dissolveis dos fados a incerteza;/ / Manes, surgidos da morada acesa/ Onde de horror...

Aquele, a Quem Mil Bens Outorga o Fado (35)

Aquele, a quem mil bens outorga o Fado, / Desejo com razão da vida amigo / Nos anos igualar Nestor, o antigo,/ De trezentos invernos carregado: / / Porém eu sempre triste, eu desgraçado, / Que só...

Meus Olhos, Atentai no Meu Jazigo (36)

Meus olhos, atentai no meu jazigo, / Que o momento da morte está chegado; / Lá soa o corvo, intérprete do fado; / Bem o entendo, bem sei, fala comigo: / / Triunfa, Amor, gloria-te, inimigo; / E tu...
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