Publicidade

893 Poemas

<< >>

O Amor Tudo Mata quando Morre (321)

Eu morro dia a dia, sabendo-o, sentindo-o,/ com a morte do amor em mim./ Esvaiu-se, ensandeceu, partiu,/ espécie de sol sepultado por mãos ímpias,/ numa cratera de lua, algures,/ ou na tristeza de...

Deslumbramentos (322)

Milady, é perigoso contemplá-la,/ Quando passa aromática e normal,/ Com seu tipo tão nobre e tão de sala,/ Com seus gestos de neve e de metal./ / Sem que nisso a desgoste ou desenfade,/ Q...

A Invenção do Amor (323)

Em todas as esquinas da cidade/ nas paredes dos bares à porta dos edifícios públicos nas/ janelas dos autocarros/ mesmo naquele muro arruinado por entre anúncios de apa-/ relhos de rádio e deter...
Publicidade

Movimento (324)

Se tu és a égua de âmbar/ eu sou o caminho de sangue/ Se tu és o primeiro nevão/ eu sou quem acende a fogueira da madrugada/ Se tu és a torre da noite/ ...

Repouso na Alegria Comedido (325)

Leda serenidade deleitosa,/ Que representa em terra um paraíso;/ Entre rubis e perlas, doce riso,/ Debaixo de ouro e neve, cor-de-rosa;/ / Presença moderada e graciosa,/ Onde ensinando estão despe...

Louvado Seja Amor em Meu Tormento (326)

No tempo que de amor viver soía,/ Nem sempre andava ao remo ferrolhado;/ Antes agora livre, agora atado,/ Em várias flamas variamente ardia./ / Que ardesse n'um só fogo não queria/ O Céu porque ...
Publicidade

Lembre-vos quão sem Mudança (327)

Lembre-vos quão sem mudança,/ Senhora, é meu querer,/ perdida toda esperança;/ e de mim vossa lembrança/ nunca se pode perder./ Lembre-vos quão sem por quê/ desconhecido me vejo;/ e, com tudo,...

Um Céu e Nada Mais (328)

Um céu e nada mais — que só um temos,/ como neste sistema: só um sol./ Mas luzes a fingir, dependuradas/ em abóbada azul — como de tecto./ E o seu número tal, que deslumbrados/ neram os teus...

Poema de Amor (329)

O céu, as linhas de luz na água,/ caminhos diferentes para o coração./ A queda de sons diversos na atenta coincidência/ dos ouvidos. A relação de uma límpida tarde/ com um movimento de ombros...

Cura de Ser quem És (330)

Ninguém a outro ama, senão que ama/ O que de si há nele, ou é suposto./ Nada te pese que não te amem. Sentem-te/ Quem és, e és estrangeiro./ Cura de ser quem és, amam-te ou nunca./ Firme cont...
<< >>

Publicidade

Inspirações

A Boa Sorte

Publicidade

© Copyright 2003-2025 Citador - Todos os direitos reservados | SOBRE O SITE