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893 Poemas

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Canção Grata (371)

Por tudo o que me deste:/ — Inquietação, cuidado,/ (Um pouco de ternura? É certo, mas tão pouco!)/ Noites de insónia, pelas ruas, como um louco......

Esquece-te de Mim, Amor (372)

Esquece-te de mim, Amor,/ das delícias que vivemos/ na penumbra daquela casa,/ Esquece-te./ Faz por esquecer/ o momento em que chegámos,/ assim como eu esqueço/ que partiste,/ mal chegámos,/ para...

Sonho (373)

Perdoa, Amor, se não quero/ Aceitar novo grilhão;/ Quando quebraste o primeiro,/ Quebraste-me o coração./ / Olha, Amor, tem dó de mim!/ Repara nos teus estragos,/ E desvia por piedade/ Teus sedu...
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Depois de Te Haver Criado, a Natureza Pasmou (374)

A mãe, que em berço dourado/ Pôs teu corpo cristalino,/ É sup'rior ao Destino,/ Depois de te haver criado./ Quando Amor, o Nume alado,/ Tua infância acalentou,/ Quando os teus dias fadou,/ Minha...

Em Busca do Amor (375)

O meu Destino disse-me a chorar:/ “Pela estrada da Vida vai andando,/ E, aos que vires passar, interrogando/ Acerca do Amor, que hás-de encontrar.â€/ / Fui pela estrada a rir e a cantar,/ As cont...
Livro de Mágoas

De Saudades vou Morrendo (376)

De Saudades vou morrendo/ E na morte vou pensando:/ Meu amôr, por que partiste,/ Sem me dizer até quando?/ Na minha boca tão linda,/ Ó alegrias cantae!/ Mas, quem se lembra d'um louco?/ - Enchei-...
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Os Teus Olhos (377)

Direi verde/ do verde dos teus olhos/ / de um rugoso mais verde/ e mais sedento/ / Daquele não só íntimo/ ou só verde/ / daquele mais macio mais ave/ ou vento/ / Direi vácuo/ volum...

Passeio ao Campo (378)

Meu Amor! Meu Amante! Meu Amigo!/ Colhe a hora que passa, hora divina,/ Bebe-a dentro de mim, bebe-a comigo!/ Sinto-me alegre e forte! Sou menina!/ / Eu tenho, Amor, a cinta esbelta e fina.../ Pele d...
Charneca em Flor

Desinferno II (379)

Caísse a montanha e do oiro o brilho/ O meigo jardim abolisse a flor/ A mãe desmoesse as carnes do filho/ Por botão de vídeo se fizesse amor/ / O livro morresse, a obra parasse/ Soasse a granizo ...

Mors - Amor (380)

Esse negro corcel, cujas passadas/ Escuto em sonhos, quando a sombra desce,/ E, passando a galope, me aparece/ Da noite nas fantásticas estradas,/ / Donde vem ele? Que regiões sagradas/ E terrívei...
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