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893 Poemas

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Se Agora não Quereis quem vos Ama (611)

Está-se a Primavera trasladando/ Em vossa vista deleitosa e honesta;/ Nas belas faces, e na boca e testa,/ Cecéns, rosas, e cravos debuxando./ / De sorte, vosso gesto matizando,/ Natura quanto pode...

Somente em Ser Mudável Tem Firmeza (612)

Todo animal da calma repousava,/ Só Liso o ardor dela não sentia;/ Que o repouso do fogo, em que ele ardia,/ Consistia na Ninfa que buscava./ / Os montes parecia que abalava/ O triste som das mágo...

Que Amor Sigo? (613)

Que amor sigo? Que busco? Que desejo?/ Que enleo é este vão da fantasia?/ Que tive? Que perdi? Quem me queria?/ Quem me faz guerra? Contra quem pelejo?/ / Foi por encantamento o meu desejo,/ e por ...
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Aleluia (614)

Se cantas, nasce o dia;/ A luz segreda à flor: Ave, Maria!/ / Tudo é silêncio, espanto,/ Quando vaga no Azul o teu encanto.../ / Passas e deixas no ar/ O perfume das rosas de toucar!/ / Creio em t...

Os Lugares-Comuns (615)

Quando o homem que ia casar comigo/ chegou a primeira vez na minha casa,/ eu estava saindo do banheiro, devastada/ de angelismo e carência. Mesmo assim,/ ele me olhou com olhos admirados/ e segurou ...

Sensorial (616)

Obturação, é da amarela que eu ponho./ Pimenta e cravo,/ mastigo à boca nua e me regalo./ Amor, tem que falar meu bem,/ me dar caixa de música de presente,/ conhecer vários tons pra uma palavra...
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Do Amor (617)

Meu nome é:/ / eu-te-lavro-na-manhã-na-memória/ eu-estou-estarei-contigo-para-sempre/ / Meu desejo é:/ atenderei a tua sede/ e esquecerei meu nome/ / Eternamente/ / Lindolf Bell, in 'As Vivên...

Colada à Tua Boca (618)

Colada à tua boca a minha desordem./ O meu vasto querer./ O incompossível se fazendo ordem./ Colada à tua boca, mas descomedida/ Ãrdua/ Construtor de ilusões examino-te sôfrega/ Como se fosses ...

É Domingo Hoje (619)

É domingo hoje/ mas nós não saímos/ / é o único dia/ que não repetimos/ / e que dura menos/ / Mas põe o teu rouge/ que eu mudo a camisa/ / não como quem/ de ilusão/ precisa/ / Tomaremos chÃ...

Vatícinio (620)

Hás-de beber as lágrimas sombrias/ que nesta hora eu bebo soluçando!,/ e o veneno das minhas ironias/ há-de rasgar-te os tímpanos cantando!/ / Hás-de esgotar a taça de agonias/ neste sabor a Ã...
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