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50 Poemas

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Pelo Tejo Vai-se para o Mundo (11)

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,/ Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia/ Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia./ O Tejo tem gr...

Menino (12)

No colo da mãe/ a criança vai e vem/ vem e vai/ balança./ Nos olhos do pai/ nos olhos da mãe/ vem e vai/ vai e vem/ a esperança./ / Ao sonhado/ futuro/ sorri a mãe/ sorri o pai./ Maravilhado/ o...

Língua Portuguesa (13)

Última flor do Lácio, inculta e bela,/ És, a um tempo, esplendor e sepultura:/ Ouro nativo, que na ganga impura/ A bruta mina entre os cascalhos vela/ Amo-se assim, desconhecida e obscura/ Tuba de...
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Funchal (14)

O restaurante do peixe na praia, uma simples barraca, construída por náufragos./ / Muitos, chegados à porta, voltam para trás, mas não assim as rajadas de vento do mar. Uma sombra encontra-se nu...

Fado Português (15)

O Fado nasceu um dia,/ quando o vento mal bulia/ e o céu o mar prolongava,/ na amurada dum veleiro,/ no peito dum marinheiro/ que, estando triste, cantava,/ que, estando triste, cantava./ / Ai, que ...

Portugal, Tão Diferente de seu Ser Primeiro (16)

Os reinos e os impérios poderosos,/ Que em grandeza no mundo mais cresceram,/ Ou por valor de esforço floresceram,/ Ou por varões nas letras espantosos./ / Teve Grécia Temístocles; famosos,/ Os ...
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Portugal (17)

Ó Portugal, se fosses só três sílabas,/ linda vista para o mar,/ Minho verde, Algarve de cal,/ jerico rapando o espinhaço da terra,/ surdo e miudinho,/ moinho a braços com um vento/ testarudo, ...

Já Foste Rico e Forte e Soberano (18)

Já foste rico e forte e soberano,/ Já deste leis a mundos e nações,/ Heróico Portugal, que o gram Camões/ Cantou, como o não pôde um ser humano!/ / Zombando do furor do mar insano,/ Os teus n...

Retrato do Povo de Lisboa (19)

É da torre mais alta do meu pranto/ que eu canto este meu sangue este meu povo./ Dessa torre maior em que apenas sou grande/ por me cantar de novo./ / Cantar como quem despe a ganga da tristeza/ e p...

Balada de Lisboa (20)

Em cada esquina te vais/ Em cada esquina te vejo/ Esta é a cidade que tem/ Teu nome escrito no cais/ A cidade onde desenho/ Teu rosto com sol e Tejo/ / Caravelas te levaram/ Caravelas te perderam/ E...
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